"Acho que se eu tivesse contato com crianças hoje, como mãe, tia, professora, familiar, enfim, perguntaria isso: “Quem você acha que o mundo vai ser quando você crescer?”, porque quem você quer ser infelizmente depende do mundo, mas nunca nos contam isso quando somos crianças. Quem a gente quer ser depende de oportunidades, de relações que passarão por nós, de medos." Eu quis compartilhar esse trecho, mas o Subs não deixou 🥲
Gostei tanto desse parágrafo. Eu acho que todo jovem adulto gira essa cerâmica dentro da cabeça por uns seis anos antes das coisas começarem a fazer sentido. É bom ser contemplada, a gente se sente menos sozinha (apesar da companhia fazer diferença nenhuma na hora de sofrer).
Oi Miranda! Fico feliz que gostou do trecho 😭 o Subs tem limite de tamanho, eu acho. Você acha mesmo que a companhia não faz diferença na hora do sofrimento? Fiquei curiosa com essa perspectiva. Acho que quando a gente nota que "quem a gente vai ser" depende do mundo é uma frustração e tanto, já que a gente cresce com a ideia de que basta agir pra conseguir o que você quer e etc (o famoso neoliberalismo). Obrigada pela leitura 🥺🥺🩵
Olha, essa é uma experiência que eu tenho tido muito esses tempos... pode ser fase, pode ser coisa minha, incomum, mas é o que é: desabafar não alivia o peso no meu peito, e, pelo contrário, muitas vezes é só doloroso, porque eu preciso mexer na ferida pra racionalizá-la e comunicá-la... se é pra ser assim, prefiro nem falar sobre, e se não falo sobre, fico eu com meu sofrimento, sozinhos um com o outro. É o que quero dizer com companhia não fazer diferença (porém, em retrospecto, admito que foi melodramático e impulsivo da minha parte dizer isso; ter um amigo ajuda sim, é claro, ainda que seja "só" pra te distrair daquilo, sem te ajudar a resolver o caso).
"Acho que se eu tivesse contato com crianças hoje, como mãe, tia, professora, familiar, enfim, perguntaria isso: “Quem você acha que o mundo vai ser quando você crescer?”, porque quem você quer ser infelizmente depende do mundo, mas nunca nos contam isso quando somos crianças. Quem a gente quer ser depende de oportunidades, de relações que passarão por nós, de medos." Eu quis compartilhar esse trecho, mas o Subs não deixou 🥲
Gostei tanto desse parágrafo. Eu acho que todo jovem adulto gira essa cerâmica dentro da cabeça por uns seis anos antes das coisas começarem a fazer sentido. É bom ser contemplada, a gente se sente menos sozinha (apesar da companhia fazer diferença nenhuma na hora de sofrer).
Oi Miranda! Fico feliz que gostou do trecho 😭 o Subs tem limite de tamanho, eu acho. Você acha mesmo que a companhia não faz diferença na hora do sofrimento? Fiquei curiosa com essa perspectiva. Acho que quando a gente nota que "quem a gente vai ser" depende do mundo é uma frustração e tanto, já que a gente cresce com a ideia de que basta agir pra conseguir o que você quer e etc (o famoso neoliberalismo). Obrigada pela leitura 🥺🥺🩵
O Subs querendo me passar a perna, vê se pode! 😒
Olha, essa é uma experiência que eu tenho tido muito esses tempos... pode ser fase, pode ser coisa minha, incomum, mas é o que é: desabafar não alivia o peso no meu peito, e, pelo contrário, muitas vezes é só doloroso, porque eu preciso mexer na ferida pra racionalizá-la e comunicá-la... se é pra ser assim, prefiro nem falar sobre, e se não falo sobre, fico eu com meu sofrimento, sozinhos um com o outro. É o que quero dizer com companhia não fazer diferença (porém, em retrospecto, admito que foi melodramático e impulsivo da minha parte dizer isso; ter um amigo ajuda sim, é claro, ainda que seja "só" pra te distrair daquilo, sem te ajudar a resolver o caso).
Obrigada pelas palavras, me tocaram enormemente. Um beijão pra você!
Bem vinda Mariani! Fico muito feliz que o texto e você se conectaram de alguma forma, me anima saber que não estou sozinha nesses processos! Beijão 🥺
que bom que você está aqui de volta!
Voltei! Cada dia mais animada, aos pouquinhos retomo a luz!
É bom ver você de volta, Ana.
É bom ser recebida tão bem, Christian, saudades!