Essa semana um brasileiro ganhou a Copa do Mundo de tênis de mesa(Ou Ping Pong?). Histórico. Mas, de repente, apareceu uma multidão comemorando online — gente que nunca viu uma partida na vida. Estavam lá pelo hype, não pelo atleta.
Isso se repete com tudo. Cinema nacional, por exemplo. Gritam “vai, Fernanda!”, mas nem assistem ao filme. O apoio real é silencioso e discreto.
Hoje, muita gente virou bot. Reage sem pensar, só pra parecer envolvida e ganhar o click.
Mas ainda acredito nas coisas verdadeiras — aquelas que não precisam de aplauso pra existir,mas o estimulo pra existir é um estímulo sempre bem vindo.
Caramba, Vitor, não tinha pensado nisso: "Hoje, muita gente virou bot. Reage sem pensar, só pra parecer envolvida e ganhar o click." Eu vi sobre o tênis de mesa, vi as pessoas comemorando nesse caso e no da Fernanda pra fazer parte do TODO, de uma sensação de nação, pra sentir que não está perdendo nada. Os assuntos passam muito rápido no mundo contemporâneo e, fazer sua news ser refém disso é ser refém do envelhecimento precoce dos assuntos e mais que isso: não ser verdadeiro, não existir com aquela voz que quer realmente falar para os outros
Que baita texto amiga! Em um mundo onde o objetivo principal se tornou "Ser o próximo influencer " de qualquer nicho que estamos inseridos, o valor nas pequenas coisas já não existem mais! Todo o mundo tá em busca do capital, da aprovação do outro só para massagear um ego totalmente fodido! A real é que, quase ninguém consegue perceber que: Somos todos insignificantes! E que basta apenas um estalar de dedos da mãe natureza para deixarmos de existir... A gente vai morrer, e o planeta vai continuar existindo!
É nessas horas que fico feliz por não saber qual a Trend do momento! Poucas vezes fiz algo que está na moda, e se o outro está feliz fazendo a dancinha do momento, que bom para ele também!
Depois que deixei de cagar regra nesse mundinho virtual, foquei em fazer aquilo que me faz feliz e com certeza essa foi a minha melhor escolha 🫶🏽❤️
Siiiim, se tem uma coisa que aprendi com você aqui no Substack é que todo tipo de texto, público e etc é aceito e vai cada um no seu tempo, cresce à sua maneira, essas coisas. Fiz esse texto com a chegada de tantos influs pra cá, porque vi bastante gente acanhada com a nova onda de leituras e quantidades de News, que fez com que gente que está há um tempo se sentisse preterida, não lida. É óbvio que com mais news, menos leituras e leitores virão, mas acho que é só um período do tempo até a próxima moda, até as pessoas decidirem o que realmente QUEREM nas redes sociais, o que querem ler, se é que querem ficar aqui e não só trazer os intuitos do IG pra cá. Obrigada pela leitura (tinha esquecido desse texto, ia mexer um pouco nele antes, mas foi assim! Rs)
Victor, só consegui parar pra ver seu comentário agora! Vida corrida. Mas é isso mesmo que penso sobre a internet no geral, o que sinto é que temos interações fantasmas. Ninguém quer ler o texto do outro, discordar, concordar trazendo outro ponto de vista, é tudo sempre "me leiam", é sempre o assunto do momento, ninguém quer perder uma mordidinha da torta do engajamento, mas nisso a gente perde a vivência do texto mesmo sabe, de ter gostos. Por exemplo, eu vi a vitória do moço e fiquei feliz pelo que representa para o Brasil, mas para mim, pessoalmente, não diz nada. Eu deveria fazer um post sobre isso? Ou sobre a morte do Papa, apesar de ter ficado muito triste? Acho que não. Além daquela máxima "deveríamos saber menos dos outros" acho que deveríamos opinar menos sobre o momento e mais sobre o que queremos (leia-se queremos e gostamos, não o que somos ou o que está em alta). Mas torço pra ter gente assim, consciente como você, que ajuda com que a gente não se perca nesse turbilhão de números e métricas pra posts.
Victor, só consegui parar pra ver seu comentário agora! Vida corrida. Mas é isso mesmo que penso sobre a internet no geral, o que sinto é que temos interações fantasmas. Ninguém quer ler o texto do outro, discordar, concordar trazendo outro ponto de vista, é tudo sempre "me leiam", é sempre o assunto do momento, ninguém quer perder uma mordidinha da torta do engajamento, mas nisso a gente perde a vivência do texto mesmo sabe, de ter gostos. Por exemplo, eu vi a vitória do moço e fiquei feliz pelo que representa para o Brasil, mas para mim, pessoalmente, não diz nada. Eu deveria fazer um post sobre isso? Ou sobre a morte do Papa, apesar de ter ficado muito triste? Acho que não. Além daquela máxima "deveríamos saber menos dos outros" acho que deveríamos opinar menos sobre o momento e mais sobre o que queremos (leia-se queremos e gostamos, não o que somos ou o que está em alta). Mas torço pra ter gente assim, consciente como você, que ajuda com que a gente não se perca nesse turbilhão de números e métricas pra posts.
Ana, teu texto me fez pensar.
Essa semana um brasileiro ganhou a Copa do Mundo de tênis de mesa(Ou Ping Pong?). Histórico. Mas, de repente, apareceu uma multidão comemorando online — gente que nunca viu uma partida na vida. Estavam lá pelo hype, não pelo atleta.
Isso se repete com tudo. Cinema nacional, por exemplo. Gritam “vai, Fernanda!”, mas nem assistem ao filme. O apoio real é silencioso e discreto.
Hoje, muita gente virou bot. Reage sem pensar, só pra parecer envolvida e ganhar o click.
Mas ainda acredito nas coisas verdadeiras — aquelas que não precisam de aplauso pra existir,mas o estimulo pra existir é um estímulo sempre bem vindo.
Caramba, Vitor, não tinha pensado nisso: "Hoje, muita gente virou bot. Reage sem pensar, só pra parecer envolvida e ganhar o click." Eu vi sobre o tênis de mesa, vi as pessoas comemorando nesse caso e no da Fernanda pra fazer parte do TODO, de uma sensação de nação, pra sentir que não está perdendo nada. Os assuntos passam muito rápido no mundo contemporâneo e, fazer sua news ser refém disso é ser refém do envelhecimento precoce dos assuntos e mais que isso: não ser verdadeiro, não existir com aquela voz que quer realmente falar para os outros
Bom demais!!!!
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Eita, obrigada Lud!!
Que baita texto amiga! Em um mundo onde o objetivo principal se tornou "Ser o próximo influencer " de qualquer nicho que estamos inseridos, o valor nas pequenas coisas já não existem mais! Todo o mundo tá em busca do capital, da aprovação do outro só para massagear um ego totalmente fodido! A real é que, quase ninguém consegue perceber que: Somos todos insignificantes! E que basta apenas um estalar de dedos da mãe natureza para deixarmos de existir... A gente vai morrer, e o planeta vai continuar existindo!
É nessas horas que fico feliz por não saber qual a Trend do momento! Poucas vezes fiz algo que está na moda, e se o outro está feliz fazendo a dancinha do momento, que bom para ele também!
Depois que deixei de cagar regra nesse mundinho virtual, foquei em fazer aquilo que me faz feliz e com certeza essa foi a minha melhor escolha 🫶🏽❤️
Siiiim, se tem uma coisa que aprendi com você aqui no Substack é que todo tipo de texto, público e etc é aceito e vai cada um no seu tempo, cresce à sua maneira, essas coisas. Fiz esse texto com a chegada de tantos influs pra cá, porque vi bastante gente acanhada com a nova onda de leituras e quantidades de News, que fez com que gente que está há um tempo se sentisse preterida, não lida. É óbvio que com mais news, menos leituras e leitores virão, mas acho que é só um período do tempo até a próxima moda, até as pessoas decidirem o que realmente QUEREM nas redes sociais, o que querem ler, se é que querem ficar aqui e não só trazer os intuitos do IG pra cá. Obrigada pela leitura (tinha esquecido desse texto, ia mexer um pouco nele antes, mas foi assim! Rs)
Victor, só consegui parar pra ver seu comentário agora! Vida corrida. Mas é isso mesmo que penso sobre a internet no geral, o que sinto é que temos interações fantasmas. Ninguém quer ler o texto do outro, discordar, concordar trazendo outro ponto de vista, é tudo sempre "me leiam", é sempre o assunto do momento, ninguém quer perder uma mordidinha da torta do engajamento, mas nisso a gente perde a vivência do texto mesmo sabe, de ter gostos. Por exemplo, eu vi a vitória do moço e fiquei feliz pelo que representa para o Brasil, mas para mim, pessoalmente, não diz nada. Eu deveria fazer um post sobre isso? Ou sobre a morte do Papa, apesar de ter ficado muito triste? Acho que não. Além daquela máxima "deveríamos saber menos dos outros" acho que deveríamos opinar menos sobre o momento e mais sobre o que queremos (leia-se queremos e gostamos, não o que somos ou o que está em alta). Mas torço pra ter gente assim, consciente como você, que ajuda com que a gente não se perca nesse turbilhão de números e métricas pra posts.
Victor, só consegui parar pra ver seu comentário agora! Vida corrida. Mas é isso mesmo que penso sobre a internet no geral, o que sinto é que temos interações fantasmas. Ninguém quer ler o texto do outro, discordar, concordar trazendo outro ponto de vista, é tudo sempre "me leiam", é sempre o assunto do momento, ninguém quer perder uma mordidinha da torta do engajamento, mas nisso a gente perde a vivência do texto mesmo sabe, de ter gostos. Por exemplo, eu vi a vitória do moço e fiquei feliz pelo que representa para o Brasil, mas para mim, pessoalmente, não diz nada. Eu deveria fazer um post sobre isso? Ou sobre a morte do Papa, apesar de ter ficado muito triste? Acho que não. Além daquela máxima "deveríamos saber menos dos outros" acho que deveríamos opinar menos sobre o momento e mais sobre o que queremos (leia-se queremos e gostamos, não o que somos ou o que está em alta). Mas torço pra ter gente assim, consciente como você, que ajuda com que a gente não se perca nesse turbilhão de números e métricas pra posts.