Um jantar com sommelier
Eu, a garçonete, chef, caixa, sommelier e sua acompanhante.
Boa noite. Sente-se, a vontade. Relaxe o corpo na cadeira enquanto te sirvo uma água. Esse ano foi corrido, não? Já podemos dizer isso, afinal está quase acabando. Dia 29 de dezembro é praticamente um ano encerrado.
No ano de 2023 eu curiosamente consegui ler bastante, mesmo com a faculdade, terapia, escrita, namoro e algumas saídas de casa ocupando minha mente e meu tempo. Falando de números, foram 44 lidos em 2022, meu primeiro ano da faculdade, onde eu estava me adaptando, e 102 lidos esse ano. A lista não tinha organização, nem metas, nem tinha um objetivo estético ou de estudo. Com ainda mais números, foram 21,935 páginas lidas em 188 dias de 365 do ano, com uma “média de 61 páginas por dia”.
Não é uma competição e eu não levo os números do aplicativo de leituras Skoob tão a sério, porque esse ano avaliei como eles levam a leitura para um nível de produtividade e constância irreal. Não iremos ler todos os dias, não iremos ler muito todas as vezes. Ler muito não significa ler necessariamente com qualidade ou, então, ler obras de qualidade - polêmica essa última.
Tome um gole da água. Aceita um café?
Se formos falar de qualidade, por exemplo, muitos poderiam atribuir ao meu grande número de lidos, que “roubei” ao ler páginas fáceis de figuras de quadrinhos, novels e mangás. No entanto, apesar de desconsiderarmos quando falamos de números lidos, mídia visual em livro também é literatura. Também é pra ser lido mesmo que seja um projeto estético, porque requer atenção, carinho, sensibilidade e talvez um toque de semiótica. Li 34 quadrinhos no total. Li também livros teóricos pra compensar e cometi a loucura (por euforia) de ler toda a poesia de Mário de Andrade que saiu pela Nova Fronteira. Confesso que nem sempre com total atenção a magia brasileira do modernista.
Talvez esse jantar se estenda mais do que eu gostaria, mas se a companhia for boa, porque não estender? Dá até para pedir café depois da sobremesa.
Não me decidi ainda sobre a questão de dar notas aos livros. Como escritora, acho importante como métrica do feedback para o autor, ainda que ache que aja necessidade estrelas por categoria, como fazemos com restaurantes. Como leitora, gosto de poder expressar o que senti com a obra em sínteses rápidas, não só pela maneira produtiva ao qual o mundo se encontra, mas porque nem sempre temos críticas elaboradas a construir. Muitas vezes, até com críticos, o amor, compatibilidade e época da leitura falam mais alto. Gêneros que gosta, correspondência, favoritismo, teimosia.
No entanto como estudante de literatura e futura crítica, acredito que as estrelas (sejam 10, 5 ou 1000000) não comportem a qualidade literária de uma obra. Livros são Ciências Humanas. Arte. Não podem ser computadas em números, pois há uma construção material dentro do proposto que exige a percepção do leitor para oralizar o lido: falar mais do que avaliar.
O período é curto. Ultimamente, as pessoas mal leem textos curtos. Antologias e poemas perderam vez no mundo moderno. Não é porque um livro desconhecido entre o público ganhe prêmios e curiosamente é de poesia que a poesia não esteja respirando por aparelhos no Brasil.
Tome, uma entradinha pra matar a fome enquanto preparam seu pedido. Gosto de petiscos. Distração. Então falarei dos livros que foram de conforto, distração e diversão esse ano. Me limitar a cinco por categoria, para não te entediar:
5. Histórias de ninar para garotas rebeldes (Elena Favilli)
4. Nossa primeira última vez (A. Leonan)
3. Chico Bento - Arvorada (Walmir Orlandeli)
2. Cyrano de Bergerac (Edmond Rostand)
Manual de Assassinato para boas garotas - Trilogia (Holly Jackson)
A diversão definitivamente é gosto pessoal. Em quinto lugar uma história para crianças e adolescentes, meninas que devem aprender sobre figuras para se espelhar. Tem histórias bonitas, desenhos lindos e apenas uma ou outra figura reacionária que podemos ignorar. O bom é que é pra todas as idades e definitivamente relaxa.
O quarto é um livro nacional de uma série de livros sobre relacionamentos aquileanos, é divertido e rápido, principalmente se ignorar as problemáticas da hetero-normatividade compulsória.
O terceiro foi um presente do meu namorado. Além de ser uma história rural e fabulista sensível, é divertida e modifica o traço lugar-comum da Turminha. Também é rapidinho de ler. Em segundo lugar uma das minhas maiores diversões, quase em primeiro, que foi Cyrano, uma peça francesa cômica inspirada em soldado real, que além de te tirar risadas te causa empatia e dó. Certeza que Jim Carrey deveria interpretar ele em um filme.
Em primeiro lugar fica uma trilogia que recomendo a todos, mas tem como público adolescentes que gostam de tramas de true crime. A trama tem assuntos pesados e uma tradução duvidosa em alguns aspectos locais, mas é divertido, instigante, desesperador e te deixa asfixiado, ansioso e preso até terminar.
Muita informação? Uma pausa.
Vejam Fullmetal Alchemist: Brotherhood. Obra hermética, bem construída, personagens com arcos próprios desenvolvidos e sem filler. Vocês também assistem animação?
Voltando. Não se esqueça de comer seu prato. Tome cuidado pra não engasgar, vou falar dos meus rancores anuais. Como sabem, antes de crítica literária eu sou crítica que mete o bedelho, afinal, é gosto, pessoal. Livros que não gostei:
5. A Sala de Aula que Derreteu, Junji Ito
Para quem já leu algo do mestre do horror japonês, isso não serve. A história é nojenta, chega a dar ânsia de vômito (parabéns se era a proposta), mas tudo é meio mal explicado e sem final. Tentar replicar os volumes capitulares como em Tomie não são interessantes para a história demoníaca apresentada, mas, dá medo.
4. Brás, Bexiga e Barra Funda - Alcântara Machado
Não funciona no que se propõe, pois nenhum conto chega em lugar algum sem se tornarem meras citações de locais de São Paulo. No entanto, a narração imagética é quase cinematográfica, com planos sequência e cortes de cenas. Novelesco. Recomendo para quem quer reconhecer uma literatura de São Paulo de forma jornalistíca-biográfica, mas que não é nenhum e nem outro. Você poder ler minha resenha aqui.
3. A Chama entre nós - Brittainy C. Cherry
Um livro ruim da mesma autora que tem um livro na categoria das menções honrosas, porque nem só de bons livros vive um escritor. Tem aquele livro pra cumprir meta, pagar boleto, não precisar devolver o adiantamento, fechar a saga com conceito, essas coisas. O conceito desse é protagonista tóxico problemático sem resolução concreta aparente, só resolvem facilmente o vício dele, protagonista fútil, chata, sonsa, insistente e com síndrome de salvadora, zero química, câncer como artifício literário batido pra emocionar, hots mal escritos (cenas eróticas) e final feliz pra sempre. Passei raiva, mas sempre bom recomendar para amigos que só querem relaxar lendo uma porcaria fútil.
2. A Rainha do Nada - Holly Black
Esse é o fechamento de uma trilogia feérica que ficou famosa no booktok e booktwitter. Basicamente, um isekai adolescente onde a menina é maltratada e cria uma revolução no mundo das fadas. Além de ilógico e mal construído, vendem o livro como um romance do casal magnífico que nada mais é do que birra de quinta série. A justificativa passa a ser que o foco não é no romance, mas na briga política de reinos e o desenvolvimento da protagonista. Nada disso é bem feito. Para piorar, aqui, fez sucesso entre adolescente de 14+ até 30+, o que faz algumas pessoas esperarem uma trama mais densa. Nos EUA, é uma saga liberada para crianças a partir dos 12 anos. Não é uma crítica, é necessário a faixa etária, mas fica a pergunta se o mercado daqui não soube vender ou nossas leitoras aceitam facilidades literárias.
A última parada - Casey McQuiston
Poderia escrever um texto solo, guardar um jantar só para falar mal desse livro. Há anos quero fazer um clube do livro com amigas (não tenho o suficiente para isso e não há interesse), então decidi fazer leitura conjunta com uma amiga. Um capítulo por dia já era sofrimento demais e, me juravam que a autora era icônica. O livro é racista, xenofóbico, mal construído, arrastado, tenta ser alternativo e se torna genérico, datado e forçado, tramas esquecidas, além da bifobia e faltas de coerências e coesões. Sem falar na protagonista e no final forçosamente modificador do núcleo criado ao longo do livro pra justificar a felicidade do casal lésbico. Para saber mais, você pode acessar o longo e sábio público que soube ler o livro para além de casal aqui.
Tirando um pouco desse ar pesado e pedindo um drink, vamos falar de coisa boa? Esse ano li tanta coisa boa que foi difícil decidir, então adicionei 10. Para eles, um texto integral e individual vai sair ainda nessa semana, nesta mesma seção. Respira, ufa…Lá vai:
10. S. Bernardo (Graciliano Ramos)
9. Tomie I e II (Junji Ito)
8. Jeremias - Pele (Rafael Calça)
7. Cartas a um Jovem poeta (Rainer Maria Rilke)
6. Ana Terra (Erico Veríssimo)
5. A Vegetariana (Han Kang)
4. A outra volta do Parafuso (Henry James)
3. Cândido, Ou o Otimismo (Voltaire)
2.Macunaíma (Mário de Andrade)
1. Vidas Secas (Graciliano Ramos)
Menções Honrosas:
O silêncio das águas - Brittainy C. Cherry (o melhor da saga elementos, construído com ritmo de romance e tratando de temas sensíveis com mais responsabilidade)
O riso, o raso e a reza - Beto Pacheco (um xará cronista dos bons, curtinho)
Fábulas de Esopo (maravilhoso e dá pra revisitar)
Talvez você deva conversar com alguém - Lori Gottlieb (o auto-ajuda mais romance e disruptivo do gênero tomado por coachs que você verá. Me emocionou. Ainda trarei coisas dele)
Torto Arado - Itamar Viera Júnior (Pós-treta virtual e estudo sobre a década de 1930 meu olhar se modificou, mas tem seu mérito)
Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa (Releitura)
Os sofrimentos do jovem Werther - Goethe (O primeiro drama king da literatura?)
Já leu alguns do da lista? Concorda com meu ranking? Discorda? Quero saber sua opinião.
Não, não li muitos contemporâneos, mas quero compensar. Para isso, vamos para o prato principal, a organização do ano que vem.
Compartilhando com você minha desorganizada lista que muda de acordo com as vontades da faculdade, meus gostos e humor, aqui está um rascunho da lista de leituras do ano que vem. 2024 será um ano de poucas leituras, porque focarei nos estudos de coreano, pesquisa de teoria literária e em lançar meu romance, enquanto escrevo por aqui e planejo outro. Muita coisa. Claro que continuo acreditando sempre que para ser um bom escritor, é necessário ser um bom leitor.
Entre tantos projetos de escrita, faculdade, aprender uma língua nova e tirar a habilitação, criei um projeto de Leitura Coletiva com meu namorado nas férias. São elas:
999 - Wilson Júnior (autor nacional com história original no meio)
Battle Royale - Koushun Takami (esse eu já li, mas considero um sui generis, quero acompanhar ele)
1984 - George Orwell (mais um de número. Esse será novidade para os dois)
Esse temos edições diferentes, ele da Cia, que eu dei de presente e eu uma da Antofágica, que comprei e até agora ainda não tive coragem de ler. Apesar de entender as críticas ferrenhas a política do Orwell, sua escrita é inegavelmente boa, propaganda ou não. O debate de arte X produto pode ser feito depois da leitura. E eu gostei de A Revolução dos Bichos.
Trem de Louco - Bruno de Deus
Peguei o e-book pela capa na Amazon, mas ambos estamos completamente animados para ler esse autor nacional, pois parece uma novidade no meio.
Jurassic Park - Michael Crichton
Tentei ler em 2023, mas a faculdade não me deixou sair da página 10. Amo os filmes e sei a diferença crucial entre eles, mas não quero desistir. Meu namorado também se animou porque comprou o livro Tupinilândia de Samir Machado, nacional e, para lê-lo e captar as referências, é bom ler o Michael antes.
O outro projeto é de leituras pessoais minhas. Quero me aventurar mais pelo cânone ao passo que experimento autores contemporâneos nacionais, que são do meu grande interesse e autores sul-coreanos, porque tenho interesse pela cultura e língua. Mas tem outras coisas, também.
Sete anos de escuridão - You-jeong Jeong: porque a reimpressão de O Bom Filho ainda não voltou;
Tudo é rio - Carla Madeira: Como disse a Lud, de Meus Discos, Meus livros, 2024 é o ano de Carla, o hype abaixou e podemos lê-la de maneira menos colérica;
Castella - Min-gyu Park: parece interessante pela capa, mas a tradução do coreano para o inglês e do inglês para o coreano me incomoda;
Pandora - Ana Paula Pacheco (esse comprei porque meu namorado pediu, depois de ouvirmos uma palestra da minha xará de nome e sobrenome em um seminário do Graciliano. Ele amou e agora quer muito que eu leia);
Ilíada e Odisseia - Homero: Preciso superar Homero, já que a faculdade não me ajudou a isso, meu namorado vai me dar aulas, ainda que tenha gente que diga que não é tão difícil assim. Talvez seja leitura do fim das férias, fevereiro e março, Aquiles me aguarde;
Ciclo da Cana de Açúcar - José Lins do Rego: ganhei Fogo Morto do meu namorado e, posteriormente descobri que, apesar de ser a obra prima do autor, ele faz parte de uma série de livros que remonta a história do ciclo da cana no Brasil. Não só será útil para meu projeto pessoal, como me animou acompanhar a jornada do Lins do Rego: Menino de Engenho, Doidinho, Banguê, Fogo Morto e Usina.
Luminol - Carla Piazzi: peguei na feira do livro da USP no stand da Aleph, porque me emocionou saber que uma mulher brasileira está sendo publicada e vendida ali, é um grande romance e imagino que será uma daquelas leituras absortas de muitos meses;
Queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki - Baek Sehee: Amei o título e pela sinopse, a protagonista é basicamente eu, será uma leitura de gatilhos;
Dom Quixote - Miguel de Cervantes: Todo leitor tem que superá-lo pelo menos uma vez;
A educação pela noite - Antonio Candido: basicamente meu Mestre, necessário saber ele de cabo a rabo;
Crime e Castigo - Dostoiévski: preciso começar os russos de algum lugar, mas não faço ideia de qual. Me recomendaram O Capote, Sonata, Noites Brancas, A morte de Ivan Ilitch, O Nariz e muito mais. Vamos ver qual deles chegará em mim primeiro. Confesso que queria que fosse o Narigão, de preferência a linda edição da Antofágica
Quincas e Helena - Machado de Assis: o Machado terá seu ultimato comigo nesse ano, falta pouco para eu ter lido todos seus romances e ainda terei uma matéria só pra ele na faculdade.
Já são muitos, isso que darei lidas aqui e ali em Byung-Chul Han, nos livros da Keum-Suk Gendry-Kim, e-books nacionais como Vida Maldita, Delírio Febril, O auto da maga Josefa e outros. O mundo Perdido que é e não é (dizem) continuação de Jurassic Park, os livros da feira de 2022 de ficção científica como Solaris, Bakhtin, Tupinilândia, revisitar o Alencar devido a faculdade, quero dar uma olhada na Annie Ernaux e em Apague a luz se for chorar, da Fabiane Guimarães.
Bônus: quero voltar a ler Yona of the Dawn e começar a colecionar os mangás de Fullmetal. Eles estavam com praticamente todos os volumes na feira, mas eu não teria como levar todos nem se nascesse de novo.
Vocês também podem me recomendar leituras ou opinar na minha lista aqui:
Hora da sobremesa! Você gosta de doce?
SÉRIES QUE RECOMENDO E QUERO VER:
Flower Of Evil (Rever com meu namorado)
Bojack Horseman (Terminar de assistir com ele, já vi umas 6x)
Modern Family (Amo! Rever)
Yona of the Dawn (Após leitura do mangá)
Violet Evergarden (Voltar a ver)
Doctor Who (Voltar a ver)
Dowtown Abbey (Começar)
Justiça (Segunda Temporada)
Menção Honrosa: The Glory/A Lição (K-drama que não terminei ainda)
E muito mais como Fargo, Irmão do Jorel, Business Proposal…Provavelmente não lerei ou verei nem metade disso priorizando as leituras. Decidi no ano de 2023 que para fazer uma coisa que gosto muito, é necessário abdicar de outras que gosto muito também. Para ler muito, é necessário não assistir tanto.
Bônus! Vi muito filme bom esse ano, então a lista geral é:
Trilogia Evil Dead
Fantasma do Paraíso
O Homem do Sputnik
A pequena Loja dos Horrores
Encanto
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
Barbie
Decisão de Partir
Triângulo da Tristeza
Marte Um (Resenha aqui)
O pagador de promessas
Para não tomar mais seu tempo, um café rápido. Como você preferir. Açúcar?
Por último, quero dizer que vou trazer conteúdo sobre as coisas citadas que acho que tem algo a oferecer, pois não acho que o livro acaba ao terminar de ser lido ou avaliado. Um livro ou filme verdadeiramente bom se perpetua através do tempo e da produção de vida da pessoa que o construiu.
Quero agradecer imensamente aos meus 40 inscritos, porque quando comecei tinha certeza de que falaria com a parede. A ansiedade ainda me diz que isso acontece. Acho que tudo bem. Não dá pra ler tudo sempre. No entanto, se você me segue, quero recomendar leituras e releituras gratificantes que tive em outras Newsletters por aqui. São elas:
Um belo começo - Tristezas de Estimação;
O fio condutor - Brancas’s Newsletter
Coragem é pra quem tem medo - Café sem açúcar
Lambendo quadros do museu Newslenta
Às vezes eu falo do medo do auge - Às vezes eu falo
O intelectual covarde - Fazendo Uso
As News: Nada É Importante, Uma Palavra, Saca essa rolha, Meus discos meus livros e Página Cinco.
Espero que tenha terminado seu café, sou todo ouvidos. E olhos. Espero você nos comentários, nos outros jantares, textos e em um próximo ano cheio de News, Livros, Sebos e principalmente, tranquilidade. Agradeço a todas as outras news que não pude mencionar, mas li, aos meus leitores quietinhos e aos amigos que fiz nessa rede. Quem sabe continuemos aqui no próximo ano? Quem sabe não tem postagem paga? Quem sabe…Inaugurando a sessão “É, gosto pessoal” com o último tira gosto do ano.
Será que conseguimos fugir antes que a sommelier cobre a taxa de serviço? Ou torceremos pelo fim do mundo agora mesmo? Boas festas!
Ana, já quero mudar minha lista de leitura de 2024 e incluir suas indicações hahaha. Deixa eu te falar: também AMO Cyrano e tem um filme que é bem engraçado, com o ator Gérard Depardieu no papel.
Eu gargalho alto sempre que leio Candido, esperp que você se diverta também com ele ano que vem!!
Obrigada por estar aqui, Ana.
2024 estamos juntas.
Beijoooos!!!
Ainda não li Carla Madeira até hoje... Mas pretendo ler no próximo ano.